terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo


Queridos...

Gostariamos de desejar um feliz ano novo. Com votos de muitas felicidades para o ano de 2010. Que possamos continuar juntos estudando, aprendendo, ensinando e compartilhando.

Feliz 2010 e até lá!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Programação para 2010

Para o ano de 2010, a coordenadora Regina Cheli quer muito trabalho, portanto, além das atividades normais: Seminário Portais da Descoberta, Ateliê Ato e Teoria, Ateliê Fundamentos Clínicos e Fundamentos da Psicanálise Lacaniana, reuniões administrativas, Curso no Pólo Corumbá – Princípios da Psicanálise Lacaniana, Oficina de Estudos em Psicanálise em Rondonópolis, Ateliê Joyce – Letra e tessitura e Ateliê Letra Bela estão programados:
· A apresentação do passe de Ana Lucia L. Holck para o dia 13 de março
· a presença de Ariel Bogochvol para o mês de junho, para falar sobre a psicose
· e do Psiquiatra e Psicanalista Jorge Forbes no mês de setembro

Algumas datas ainda serão confirmadas, por isso fiquem atentos ao blog, ou entrem em contato por e-mail ou telefone, mas não percam!

Destacamos que no dia 23 de janeiro de 2010, será a primeira aula do Seminário Portais da Descoberta, dirigido por Carlos Genaro.

Aguardamos vocês!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Aconteceu - Fotos


                                                                                            










Aconteceu no dia 06 de dezembro a I Conversação Clínica - Momentos Decisivos na Clínica, em Campo Grande - MS.
Quem apresentou os casos foram: Gleice Taciana, Gaziela Mozena e Fernanda Fernandes, sendo o debatedor, o psicanalista Carlos Genaro.
Em breve, mais detalhes do evento!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Aniversários do mês

Neste mês de dezembro, parabenizamos nossa colega e correspondente da Delegação Geral, Luana Santos.
Também temos a felicidade de compartilhar mais um ano das estudantes de psicologia Eloisa Shimabokuro e Simone, que participam dos eventos da Delegação.

Parabéns!!!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Convite

Caros,


Como eu lhes disse, mais de uma vez, o nome Ateliê foi pensado para dar uma idéia de construção, produção e criação.

Tivemos um ano de bons encontros no Ateliê e encerrando nossas atividades os convidamos para prestigiar algumas produções nascidas a partir do que acabei de mencionar.

Teremos Ary Farias, Carla Serles, Fernanda Pires, Gleice e Saú, cada um ao seu estilo, apresentando os seus trabalhos.

Os temas são variados, pois parte da transferência de cada um.

O encontro será na sede da Delegação Geral de Psicanálise, ás 20h no dia 04 de dezembro.

Esperamos por vocês.

Carla Serles.



Quadro: O ateliê do artista, de José Malhoa.
Fonte: www.wikipedia.com.br

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Fundamentos Clínicos



No mês de novembro, Carla Serles trabalha em seu ateliê o texto As três transferências de Dominique Miller.
Como sempre, de forma dinâmica e divertida, busca fazer com que todos trabalhem para a construção do conhecimento.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Curso: Portais da descoberta

No dia 07 de novembro Carlos Genaro esteve em Campo Grande, dando continuidade ao seu curso Portais da Descoberta.

O objetivo principal desta reunião foi a preparação dos participantes para a I Conversação Clinica da Delegação Geral de Psicanálise MS/MT “Momentos decisivos na clínica”, no qual será o debatedor.

Faz a diferença entre conversação e conferência. A conversação é ativa, todos participam pois não há um conferencista “ativo” e a platéia “passiva”, tem um tema escolhido, parte da idéia do saber questionado e não do saber estabelecido, absoluto. Pressupõe igualdade entre as pessoas quanto às possibilidades de enunciação. O saber infinito, todos dizem e pesquisam sobre o saber que irá sendo construído.

Já a conferência vai-se assistir e se supõe o saber a quem vai falar, pressupõe-se um saber assegurado, o saber absoluto, o mestre diz, as pessoas vão para ouvir, assistir o saber do outro.

Genaro, a seguir, se estende sobre a introdução do Seminário 18 “De um discurso que não fosse semblante” de Jacques Lacan. Nele, Lacan parte do tema anterior, Seminário 17 “O avesso da psicanálise”, que fala sobre os quatro discursos.

Não há universo do discurso, mas um desuniverso. O universo do discurso é criado pelo ato de fala. É preciso dizer, nomear. Um fato enunciado é um fato de discurso.

O discurso da ciência partiu historicamente dos semblantes. Tudo isso põe em questão o que vamos chamar de um discurso que não fosse semblante.

Lacan aponta para um gozo impossível de satisfazer. Impossível.

O analista é aquele que suporta este impossível, que está além do semblante mas estreitamente vinculado a ele. O que dá abertura para o que virá depois no desenvolvimento do curso.

 
Por Isangela Lins
Revisado por Carlos Genaro

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Dica


Já está na nossa lista de links, o blog Colocando em Palavras.
O blog é da nossa colega Letícia Rosa, que é psicologa e faz sua formação em psicanálise lacaniana na Delegação Geral de Psicanálise MS/MT. Nele, ela posta suas impressões sobre a música, a arte, a psicanálise e o mundo.

Confiram.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Seminário Portais da Descoberta - O caminho até a incompletude

O caminho até a incompletude, assim Carlos Genaro Gauto Fernández nomeou a intervenção de outubro do seu Seminário - Portais da Descoberta que acontece mensalmente na Delegação MS/MT da EBP.

Caminhar até a incompletude, de imediato, já coloca em suspensão a lógica complementar dominante, que reza a completude como o objetivo a ser alcançado. Partindo desse pressuposto, a fala de Carlos Genaro propõe uma inversão, passando o vazio e o além do sentido como o desfecho almejado.

Genaro propõe inicialmente pensarmos a psicanálise nas vertentes do ensino e da transmissão, salientando que a primeira envolve necessariamente uma meta, o que não é para todos, enquanto que a segunda é para os poucos que se sujeitam a experiência no divã. Incita a experiência analítica para além do lugar comum, sendo uma prática que não se limita ao sentido. Ao contrário, cabe a psicanálise desvelar perspectivas ao sujeito para além do plano identificatório, especular.
 
Ainda que se coloque como o suporte da travessia imaginária, ao analista cabe conduzir o analisante a engajar-se na falta central, qual seja: a morte, o recalque primário, o objeto de desejo perdido. Afastado desse viés, a prática analítica está sob o risco de impostura.


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Seminário Portais da Descoberta


No mês de setembro, dando continuidade aos seus seminários mensais, Carlos Genaro nos lembra que o ensino de Lacan é a work in progress, dessa forma, não existe A teoria lacaniana.



Lacan não criou um conjunto de conceitos que determinassem um "status quo" da psicanálise. Ao seu estilo, empreendeu um constante debate com o que poderia ser elevado à categoria de uma prática estática e empobrecida pela verdade: “O erro consiste na idéia de falar para que idiotas me compreendam”. .. ”Falo para aqueles que entendem do riscado, para os não idiotas, supostos analistas” (recorte feito por Carlos Genaro do texto abaixo mencionado).


Ele projetou alguns fragmentos da conferência de Lacan em Caracas e uma parte de Televisão para trabalhar, de forma criativa, a primeira parte do texto Televisão que se encontra nos Outros Escritos de Jacques Lacan.


O ensino de Carlos Genaro adquire cada vez mais leveza, tornando-se mais claro e produzindo uma sonoridade que ecoa suave aos ouvidos interessados, enquanto suas palavras alcançam mais peso e precisão.

Sobre Coisas de Finesse em Psicanálise e O Intruso: Uma Psicanálise do Corpo


Jorge Forbes rege seu ensino com o estilo e a clareza que lhe são singulares. O modo com que articula sua fala soa sempre como uma novidade aos ouvintes, assíduos às atividades que realizamos com a presença dele.


Propõe questões agudas, tão urgentes, quanto necessárias ao avanço da prática clínica, bem como à inserção da psicanálise no mundo contemporâneo.

Ele dá consequências ao que nos acostumamos a enunciar sobre a psicanálise, convocando cada um a esvaziar os conceitos-mestres desgastados pela inércia da repetição, mais especificamente, ele nos convida a assumir os riscos de uma forma criativa de dizer, evitando formalidades desnecessárias ao bom uso da palavra.

Além disso, trata com o rigor necessário a reengenharia proposta por Jaques-Alain Miller, demonstrando que a segunda clínica de Lacan é possível, desde que renovada, e, portanto, distante de protocolos e pretensões herméticas.

Quando “vai para pouso”, sua maneira de dizer que está encerrando sua conferência, o que foi trabalhado por ele, já está causando ressonâncias no que nos diz respeito como analisantes e como analistas. Sobra sempre um corpo tocado que, inquieto, quer fazer disso ato, algo que faça mover a clínica e que ecoe, mais adiante, em nossas vidas.

Jorge transmite Lacan sem explicar Lacan.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Aniversário de Outubro


Parabenizamos nossa colega psicanálista e representante do Mato Grosso, Sueli Ignoti, aniversariante do mês de outubro.


sábado, 12 de setembro de 2009

sábado, 5 de setembro de 2009

Aniversário




Neste mês de setembro, desejamos felicidades a correspondente da Delegação Geral MS/MT, Isangela Lins, que completou 26 anos no dia 02.


Aproveitamos também, para comemorar mais uma ano de Keila Janaina (09) e Letícia Rosa (24), membros do Poló Corumbá.

Fundamentos Clínicos

Aconteceu, no dia 04.09, o Ateliê de Fundamentos Clínicos dirigido pela psicanálista Carla Serles. Estavam presentes cerca de 22 pessoas e quem apresentou o texto "Sujeito Suposto Saber e o Objeto a" de Miller, foi a psicanálista em formação Fernanda Fernandes, inspiradíssima, nomeou seu estudo por "Amantes do inconsciente". Fernanda utilizou-se de poesia e de músicas, trazendo reflexão, questionamentos e descontração a todos os participantes. Encerrou seu estudo com a música de Erasmo Carlos, interpretada por Paula Toller, "O que é que eu sou"


O que é que eu sou?
Eu vim por quê?
Pra onde eu vou?
Onde é que eu tava?
Onde é aqui?
Quem me mandou?
Qual é o nome
da minha alma?

Acho que sou fruto da imaginação
A imagem viva da ilusão
Falso faz-de-contado que seja uma mulher
Ou uma miragemde um déjà vu qualquer

Você é quem?
Veio de onde?
Que faz aqui?
Pra onde vai?
Você não sabe,
Eu também não sei...
Somos o todo, feito de nada.

domingo, 30 de agosto de 2009

Fundamentos da Psicanálise Lacaniana

A chuva do dia 22 de agosto que caiu na cidade morena, não atrapalhou em nada o Curso: Fundamentos da Psicanálise Lacaniana, que ocorre mensalmente com a turma do Pólo Corumbá.
Trabalhamos o livro de “Uma Temporada com Lacan” de Pierre Rey, incrementado-o com “Coisas de fineza”, aula I, de Jacques Alain-Miller, que a partir de um retorno a Lacan, destaca a diferença da terapêutica e da análise.
Cada um contribuiu, com suas observações e comentários, sobre os aspectos mais tocantes do texto.
Elyxsandra, por exemplo, enfatizou as pressões do mercado, ressaltando os riscos de cedermos às urgências da civilização, já que há uma exigência de respostas rápidas e uma demanda de resultados que possam ser contabilizados. O analista tem outro discurso, o discurso analítico, baseado no desejo.
Letícia lembra que a experiência analítica inaugura um novo desejo, o desejo do um, logo um desejo inédito, fazendo com que esse sujeito possa criar, frente a constatação de que o Outro não existe.
Vanessa destacou que a psicanálise é uma experiência e não uma cura.
Os próximos textos a serem estudados, nos dias 25 e 26 de setembro: “As sutilezas de um ato falho” – Freud, vol. XXII, “Coisas de Fineza” – Jacques Alain-Miller, aula II e III e “Uma temporada com Lacan” – Pierre Rey.
Várias decisões práticas a respeito do curso “Temas Contemporâneos” foram discutidas, no intuito de melhor elaborá-lo. Ficou marcada para outubro uma aula inaugural em Corumbá, MS, com a psicanalista Carla Serles.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

CPFL Cultura

Às quintas-feiras, o psicanalista Jorge Forbes conduzirá a série "A Psicanálise do Século XXI - Lacan para desesperados da crise".
A CPFL Cultura em Campinas fica na rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632 – Chácara Primavera. A programação tem entrada gratuita e por ordem de chegada. O público poderá participar também enviando perguntas antes dos eventos para o e-mail
cpflcultura@cpfl.com.br, com o tema do evento no campo “assunto”. As questões serão encaminhadas ao curador e a palestra poderá ser assistida ao vivo em nosso site.
Mais informações pelo telefone (19) 3756-8000 ou em nossa programação.
Programação:
27 de agosto – 19h

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Aniversariantes de Agosto


Esse mês, queremos parabenizar nossos colegas e agradecê-los por compartilhar mais um belo ano de suas vidas conosco!

Parabéns
Ary Farias (dia 07),
Renata Stephens (dia 17),
Zilda Maria Borges (dia 22) e
Fernanda Fernandes (dia 28)

Seminário Portais da Descoberta


Como já esperado, aconteceu em 08.08, o Seminário Portais da Descoberta, orientado por Carlos Genaro Gauto Fernández. Tratou das aulas I, II e III de Coisas de Fineza de Jacques-Alain Miller, fazendo uma breve revisão sobre os matemas, para apreciação de uma nova participante.

Reunião Administrativa





Aconteceu, na Delegação Geral de Psicanálise MS/MT, a Reunião Administrativa com a presença de Iordan Gurgel e Antonio Beneti. Na ocasião, em 25.07, apresentou-se aos convidados as atividades e os eventos de Psicanálise Lacaniana que acontecem em Campo Grande,MS. Muito impressionados, disseram-se abertos a colaborar com Delegação e incentivaram a produção de material escrito.

Na reunião estiveram presentes 17 dos 18 membros da Delegação.

sábado, 25 de julho de 2009

Principios da Psicanálise Lacaniana

Como programado, no dia 18.07, das 15h às 19:30h aconteceu na Delegação Geral de Psicanálise MS/MT, em Campo Grande o Curso: Princípios da Psicanálise Lacaniana, orientado pela psicanalista Carla Serles com a turma do Pólo Corumbá, MS. Na ocasião, aproveitou-se para falar sobre as expectativas e os projetos para um novo curso que está e andamento na capital do Pantanal, Corumbá, onde com aulas e técnicas de vôlei, foram definidos os papéis de cada um, bem como também fortalecido o espírito de equipe. Seguimos com "Uma temporada com Lacan" de Pierre Rey, e logo um texto de trabaho da psicanalista Carla Serles, "As inquietações de uma analista", onde aborda sobre um pouco de sua experiência profissional. A psicóloga e analista em formação, Leticia Rosa, fala sobre suas impressões sobre o curso: "É preciso se haver com as consequências, com o gozo difuso, com o direito à questão, com a pulsão não se suaviza... Pensar é inquietante e "os não tolos erram"."
A próxima aula está marcada para 14.08.09.

sábado, 11 de julho de 2009

Culebra Punch



Para Freud, um charuto às vezes era só um charuto. Para Lacan, um charuto era
sempre três charutos. O psicanalista destaca-se como o mais famoso apreciador de
um puro invulgar, o culebra.


Formado por três charutos entrelaçados que são separados no momento do consumo, o culebra deixou de ser uma curiosidade rara para retornar às charutarias como especialidade. Embora pareça um charuto de bêbado, quando destrançado, classifica-se entre os charutos apreciados pelas pessoas sofisticadas. Consta que Jacques Lacan preferia o encorpado Culebra Punch, que deixou de ser fabricado, assim como o lendário H. Upmann Culebra, extinto na década de 1970.


Reza a lenda que os culebras nasceram no século dezenove, quando os trabalhadores das fábricas de charutos podiam fazer e levar um exemplar por dia, ao final do expediente. Logo surgiu um espertinho que trançou três panatelas... De todo modo, fazer um culebra exige imensa habilidade do torcedor, que trabalha com três charutos úmidos, para evitar o rompimento das capas na hora de trançar.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Jorge Forbes

11 e 12 de Setembro de 2009 a presença de Jorge Forbes.

Reunião Administrativa

25 de julho de 2009, das 09h30 às 12h00, rua Dr. Bezerra de Menezes, 274, Campo Grande/MS: reunião administrativa com Iordan Gurgel, conselheiro da Escola Brasileira de Psicanálise - EBP, responsável pela Delegação Geral MS/MT e Antônio Áureo Beneti, secretário do conselho da Escola Brasileira de Psicanálise - EBP.

James Joyce - Letra e Tessitura

Semanalmente, às sextas-feiras, das 14h as 16h, rua Júlio Barone, 325, Campo Grande/MS: o ateliê James Joyce - Letra e Tessitura.

Ato e Teoria

Semanalmente, às quartas-feiras, das 11h00 às 13h00, rua Dr. Bezerra de Menezes, 274, Campo Grande/MS: ateliê Ato e Teoria, coordenado por Ary Santos de Farias e Carla Serles.

Ataques ao laço social

Semanalmente, às sextas-feiras, das 08h00 às 09h30, rua Rui Barbosa, 4050, Campo Grande/MS: reunião do cartel Ataques ao laço social, constituído para o estudo dos fenômenos da contemporaneidade perturbadores do laço social – com destaque para os novos sintomas – e direcionado para a produção de trabalhos para o IV ENAPaOL, em Buenos Aires. Cartelizantes: Euricléa A. Nogueira, Fábio Paes Barreto, Maria de Fátima Péret e Regina Cheli Prati; mais-um: Rômulo Ferreira da Silva.

ateliê Fundamentos da Psicanálise Lacaniana

Quinzenalmente, às segundas-feiras, das 9h30 às 11h30: no Campus da UFMS, o ateliê Fundamentos da Psicanálise Lacaniana, coordenado por Regina Cheli Prati.

Oficina de Estudos de Psicanálise

Quinzenalmente em Rondonópolis - MT: a Oficina de Estudos de Psicanálise, coordenada por Sueli Ignoti.

Princípios da Psicanálise Lacaniana

Mensalmente, em aulas alternadas em Campo Grande e Corumbá: o curso Princípios da Psicanálise Lacaniana, ministrado por Carla Serles.

Fundamentos Clínicos

Mensalmente, às primeiras sextas-feiras de cada mês, das 20h às 22h, na rua Dr. Bezerra de Menezes, 274, sede da Delegação Geral MS/MT em Campo Grande/MS: o ateliê Fundamentos Clínicos, coordenado por Carla Serles.

Seminário Portais da Descoberta

Mensalmente, aos primeiros sábados de cada mês, das 11h30 às 13h00, rua Dr. Bezerra de Menezes, 274, na sede da Delegação Geral MS/MT em Campo Grande/MS: o Seminário Portais da Descoberta, por Carlos Genaro Gauto Fernández, membro da Escola Brasileira de Psicanálise - EBP e da Associação Mundial de Psicanálise - AMP.

“Com que roupa eu vou”

27 de junho de 2009: “Com que roupa eu vou”... ao encontro do meu desejo? e A formação lacaniana, por Carla Serles, aderente da EBP; conferências abordando os temas do desejo, da formação do analista, da ética e da clínica psicanalíticas, organizadas pela Oficina de Estudos de Psicanálise, em Rondonópolis/MT, coordenada por Sueli Ignoti, correspondente da EBP.

Verdades Mentirosas – A solução psicanalítica para o Outro que não existe


15 e 16 de maio de 2009: Verdades Mentirosas – A solução psicanalítica para o Outro que não existe, conferências por Jorge Forbes, A.M.E., membro da EBP e da AMP. Novamente, Campo Grande/MS foi brindada pela transmissão calcada em um estilo, a um só tempo, agradável, profundo e palatável. Jorge apoiou-se no Prefácio à edição inglesa do Seminário 11, de Jacques Lacan, e também na aula 11 do curso de orientação lacaniana Choses de Finesse en Psychanalyse, de Jacques-Alain Miller, para tecer articulações originais, propor uma “clínica sem pedestal” e que faça, assim, circular o real pelo mundo. No seu último ensino, Lacan reformula toda a perspectiva do que é a psicanálise: o que importa é o instante em que se alcança o sem-sentido; o que importa não é mais o lapso enquanto formação do inconsciente, mas, o buraco que se forma entre o simbólico e o real, que não pode mais ser fechado. O mundo atual não se sustenta mais pelo simbólico: para cada um existe um gozo impossível de ser negativizado; ninguém escapa de si mesmo. As formações do inconsciente encerram “verdades mentirosas”; tudo é mentira acerca do real, até as estruturas (neurose, psicose e perversão). “Todo mundo é louco” quer dizer “o real mente”. O analista reconduz o sujeito aos elementos de sua origem contingente. O último ensino de Lacan é a perda do privilégio do fantasma em nome do sinthoma. Jorge Forbes considera a passagem de uma clínica qualitativa para uma quantitativa, é dizer, um manejo tal no final da análise, em que o parlêtre possa extrair mais satisfação e menos sofrimento do seu sinthoma, uma “reengenharia do sinthoma”, acenando, deste modo, para um inovador tratamento do gozo, pelo viés do princípio do prazer e de um retorno a Freud.


Letra Bela


25 de abril de 2009: apresentação dos trabalhos do ateliê Letra Bela, coordenado por Ary Santos de Farias, correspondente da EBP. Através das obras de escritores como Gabriel Garcia Marques, Machado de Assis, João Guimarães Rosa e Hilda Hilst, os participantes do ateliê exercitaram a aproximação entre literatura e psicanálise. Katiúscia Kintschev, correspondente da EBP, considerou que, no realismo fantástico de Gabriel Garcia Marques, mesmo quando o patronímico logra fazer-se Nome do Pai, a solidão dos personagens masculinos é o real que insiste geração após geração, em Cem Anos de Solidão. Apoiado em Grande Sertão: Veredas e outras obras de João Guimarães Rosa, Saú Pereira Tavares Oliveira, correspondente da EBP, fez uma saborosa síntese do percurso do escritor mineiro e de sua revolução linguística, através de neologismos, inventividade narrativa e exploração detalhada da semântica e sintaxe regionais. O estilo singular, pautado nos erros calculados ao “escrever certo por linhas tortas”, torna a literatura de Guimarães Rosa de especial interesse à orientação lacaniana.

A Formação do Analista: Supervisão...

17 de abril de 2009: A Formação do Analista: Supervisão, palestra ministrada por Rômulo Ferreira da Silva. O tema da supervisão foi localizado na história do movimento psicanalítico e na correspondência de Freud com Fliess, onde fica clara sua preocupação em praticar com coerência o que criava teoricamente. Lacan preteriu o termo "supervisão" em benefício do uso freudiano da palavra Kontrolle (em português "controle"). As declinações deste uso foram sua criação do passe na Escola e sua instituição dos gradi “Analista de Escola-AE", “Analista Membro de Escola - AME" e “Analista Praticante - AP" com o intuito, entre outros, de orientar a prática do controle na Escola. Rômulo ilustrou suas digressões através de comentários de outro caso clínico, apresentado por Fernanda Pires, correspondente da EBP.

Curso Fundamental de Psicopatologia...

13 a 16 de abril de 2009: A Delegação Geral MS/MT da EBP, em parceria com a Secretaria de Saúde do Município de Campo Grande/SESAU e com a Associação Sulmatogrossense de Psiquiatria/ASMP, realizou o Curso fundamental de psicopatologia, ministrado por Fábio Paes Barreto, psiquiatra, membro da EBP. O curso contou com a presença de Rômulo Ferreira da Silva, diretor geral da EBP, que no dia 16 de abril ministrou supervisão pública e teceu considerações sobre a clínica da psicose, articulando o aporte lacaniano sobre o tema, em particular, como Jacques Lacan recupera do alemão, em Freud, os termos Ausstoβung, Verwerfung e Bejahung, para teorizar, a partir do viés da constituição do sujeito, as noções de foraclusão generalizada e foraclusão do Nome do Pai. O tema da psicose ordinária, introduzido por Jacques-Alain Miller, também foi abordado.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Cursos

Psicopatologia

Fábio Paes Barreto
Psicanalista e Psiquiatra, Aderente da Escola Brasileira de Psicanálise

Convidado: Rômulo Ferreira da Silva
Psicanalista e Psiquiatra, membro da Associação Mundial de Psicanálise e diretor geral da Escola Brasileira de Psicanálise

Data: 13 a 16 de Abril de 2009.
Campo Grande.